Adormecia no calor dos teus lábios,
aguardando uma palavra mágica, capaz de alterar a ordem do universo...
No teu olhar habitavam mil fantasmas,
talvez por isso, nunca sentiste
verdadeiramente a minha humanidade...
Nunca entendi a tua beleza e o seu contraste...
Quando amavas parecia que odiavas...
Excitante, rosácea, a tua pele tinha uma linguagem,
nos teus olhos profundos viviam sonhos desejados,
mortos à nascença por estranhas memórias negras...
Tudo em ti se harmonizava numa luta de contrários, sem tréguas...
Barão de Campos
1 comentário:
Foi um feliz acaso que me trouxe
aqui, ao seu blog. Porque gostei
da verdade ou catarse que sobressai
nos seus textos. Você quase me lem-
brou Ovídeo "...De verdades, não mais, aqui se trata Ó mãe do Amor,
secunda o meu intento...".
Até sempre.
Luiz
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