Google+ PENSAMENTOS LIBIDINOSOS: 2009

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Afugentando a morte...










Adocicado o sabor dos teus lábios


incendiavam o meus corpo,


desenhavas numa dança ondulante


a rota do prazer...


Lambias os lábios como uma serpente,


agitavas as ancas numa azáfama


sem nome nem adjectivo...


Colocavas os dedos na tua língua


e emitias sons de vibração única...


Desejo após desejo,


mentias com nexo e sexo,


como se engolisses as palavras


num acto de feitiçaria...


Quente, o teu corpo,


agitava-se num ritual


capaz de afugentar a morte...




Barão de Campos

Um gesto bastaria...











Quando desdobro as tuas palavras,

como telas envelhecidas,

reinvento os teus gestos,

numa agonia revelada...

Olho no espelho a tua imagem

ainda húmida e quente...

Por instantes, quase acredito

na expressão dos teus olhos ternos,

quase acredito no movimento dos teus cabelos...

Por um momento, senti a magia do amor...

Um momento sem duração nem memória...

um instante pleno...



Barão de Campos

Lugares sem nome...










Em algum lugar, a tua boca tece, àvida,

o calor húmido e doce...

Em algum lugar, o teu gemido cala o som das esferas...

Em algum lugar, a tua dança extasiante,

confunde o espaço e o tempo...

Em algum lugar, amor, paixão e sexo,

não terão nenhum sentido...

Em algum lugar, serás o imaginário nunca imaginado...

Em algum lugar...



Barão de Campos

Apenas Gestos...







A forma como pintas os lábios, o movimento que anima cada gesto,


desperta os mais insuspeitados e contidos desejos...


A forma como soltas o cabelo e te insinuas,


conhecendo os efeitos que provocas...


Tudo em ti enfurece o corpo e incendeia a mente,


como se o prazer fosse o objectivo supremo...


Pudesse a vida conter uma dimensão inconsequente,


onde penetrar-te fosse apenas cumprir o desejo...




Barão de Campos




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