Google+ PENSAMENTOS LIBIDINOSOS: Afugentando a morte...

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Afugentando a morte...










Adocicado o sabor dos teus lábios


incendiavam o meus corpo,


desenhavas numa dança ondulante


a rota do prazer...


Lambias os lábios como uma serpente,


agitavas as ancas numa azáfama


sem nome nem adjectivo...


Colocavas os dedos na tua língua


e emitias sons de vibração única...


Desejo após desejo,


mentias com nexo e sexo,


como se engolisses as palavras


num acto de feitiçaria...


Quente, o teu corpo,


agitava-se num ritual


capaz de afugentar a morte...




Barão de Campos

7 comentários:

Dilean de Bragança disse...

Marco.

Obgda por me seguir, farei o mesmo. Gostando demais de sua forma intimista e romântica de "poemar".

Existe coisa melhor que seguir amigos?

Até um dia!

Lúcia disse...

Oi!
Estou passando para avisar que daqui em diante, estarei escrevendo somente no 'Lúcia in the Sky'. Não deixe de me acompanhar, vou continuar na sua vizinhança, só mudei de endereço.
Abraço e até mais!!

Nuno Ribeiro disse...

www.eternamente-poeta.blogspot.com

Dilean de Bragança disse...

Gosto de sua sensibilidade e romantismo a toda prova! Por isso volto!!
Quero mais poeminha novo...rs
Fique bem amigo poeta!
Bjus

Cristal de uma mulher disse...

como se engolísses as palavras
num acto de feitiçaria...
Quente, o teu corpo,
agitava-se num ritual
capaz de afugentar a morte...

Maravilhoso como a lua cheia meu lindo e mais novo amigo...meu beijo de luz

O Profeta disse...

À volta desta fogueira
Aquecem os corações, almas penadas
À volta desta fogueira ninguém foje
Todos contam lendas de pessoas encantadas

Todos rezam, todos pedem
Que desça o céu à terra
Todos falam de um anjo
Que travou uma santa guerra

Manto de água, mundo verde
Manhãs de sol posto no céu
Às vezes a luz perde-se na noite
À vezes um coração veste um negro véu


Abraço

O Profeta disse...

Chove bem no meio do mar
São de fogo as manhãs na ilha
A seda púrpura é lençol de amantes
Os olhos roubam a virtude à maravilha

Enchi a taça com absinto
Ergui o braço, toquei uma nuvem carmim
Ensaiei um passo de dança 
Senti que os pássaros riam de mim

Senti o resto da geada em descalços pés
Calei minha viola de dois corações
Deixei entrar no peito o tamborilar de perdidas gotas
Senti o sabor sal das minhas emoções


Convido-te a partilhar a outra metade


Abraço

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