Google+ PENSAMENTOS LIBIDINOSOS: março 2009

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Afugentando a morte...










Adocicado o sabor dos teus lábios


incendiavam o meus corpo,


desenhavas numa dança ondulante


a rota do prazer...


Lambias os lábios como uma serpente,


agitavas as ancas numa azáfama


sem nome nem adjectivo...


Colocavas os dedos na tua língua


e emitias sons de vibração única...


Desejo após desejo,


mentias com nexo e sexo,


como se engolisses as palavras


num acto de feitiçaria...


Quente, o teu corpo,


agitava-se num ritual


capaz de afugentar a morte...




Barão de Campos

Um gesto bastaria...











Quando desdobro as tuas palavras,

como telas envelhecidas,

reinvento os teus gestos,

numa agonia revelada...

Olho no espelho a tua imagem

ainda húmida e quente...

Por instantes, quase acredito

na expressão dos teus olhos ternos,

quase acredito no movimento dos teus cabelos...

Por um momento, senti a magia do amor...

Um momento sem duração nem memória...

um instante pleno...



Barão de Campos

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