Mordia os teus lábios quentes e húmidos,
sorvia a tua língua volumosa,
apertava os teus cabelos,
agitava-me entre o lamber dos teus mamilos
e a procura escaldante do desejo...
Intenso o cheiro, tudo em ti era pleno,
os contornos das tuas ancas,
a humidade espessa do teu sexo...
Penetrava o teu corpo,
rebentava dentro de ti
o prazer que as palavras não dizem...
olhava-te e o desejo ardia...
Gritavas e gemias
balbuciando o meu nome...
Permanecias de coxas bem abertas,
balouçando entre o espasmo
e a vertigem...
Olhar cúmplice,
esboçavas um sorriso,
desenhavas uma lágrima,
prolongavas o sentir
do desejo cumprido...
Barão de Campos
3 comentários:
Meu amigo, isso é que eu chamo de poesia, também só pode ler quem tá com a saúde em dia. Ufa!
Profundamente intensa e sensualissima.
A arte da poesia, a melodia dos corpos. Encore!
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